quinta-feira, 28 de maio de 2009

Justiça


De acordo com dados oficiais, há menos 41 531 processos pendentes nos tribunais portugueses. A diminuição foi de 2,7% em 2008. Pode ser que sim, que seja assim. E assim for, deve-se, na minha modesta opinião, a duas ordens de razão: à utilização cada vez maior dos meios alternativos de resolução de conflitos, como seja a arbitragem, e à descrença na justiça. Quem já passou por lá sabe que as pessoas apenas recorrem à justiça em último caso, quando se trata de uma questão irresolúvel. Caso contrário, o melhor é nem falar dela. Isto porque a justiça portuguesa é cara, muito cara, arcaica e morosa, estupidamente morosa. E uma decisão tardia por vezes torna-se inútil. Actualmente há julgamentos que estão a ser marcados para 2011, ou seja, para daqui a dois anos. Nem merece comentários. Não há sistema judicial que funcione desta forma, é impossível. E isso é um motivo de atraso para qualquer civilização.

1 comentário:

  1. Estou contigo e não abro! Não sei porque não olhamos para os outros países mais avançados e nos modelos que resultam e que possam ser aplicados cá e aproveitamos para copiá-los! Se funcionam, porque não aproveitar?

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