quinta-feira, 7 de maio de 2009

Crianças


Choca-me sempre a morte de uma criança, porque as crianças não deviam morrer. Porque os anjos não morrem, não sofrem. Voam antes sobre campos verdejantes, cheios de flores, irradiam felicidade em cada sopro de vida. As crianças são principes e princesas de um reino que o é e que ainda há-de ser. São nossos filhos, somos nós neles e eles em nós. Eu quero para sempre guardar na memória do tempo o sorriso das crianças, as suas gargalhadas, os seus abraços, os seus olhares castos. Quero guardá-las para toda a eternidade no meu baú, no meu castelo mágico, para que ninguém as magoe, para que ninguém as ouse tocar. Era tão bom que as pudessemos proteger para sempre. Isto para dizer que no ano de 2005 276 crianças e adolescentes morreram em Portugal devido a lesões e traumatismos resultantes de acidentes. Acidentes, meu Deus, meros acidentes ! É chocante. Por isso, há que cobrir ou vedar as piscinas, usar cadeiras apropriadas, reduzir a velocidade, esconder liquidos perigosos e sacos plásticos, ensiná-las a nadar e a atravessar a rua, vedar escadas, etc. Estejam vigilantes, sempre vigilantes. Urge diminuir os riscos. Há que as proteger delas e de nós próprios, da nossa negligência.

Importante - Portugal está em penúltimo lugar numa lista de 24 países, no que concerne à segurança infantil (fonte - Jornal Metro).

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