quinta-feira, 30 de julho de 2009

Apoios à natalidade


Ou é de mim ou a proposta do PS sobre este assunto é no mínimo caricata. Primeiro, propõem pagar 200 euros (que loucura) por cada puto que venha a nascer. E com isto esperam que os Pais residentes em Portugal se sintam estimulados a procriar ? Claro que sim, assim vamos ultrapassar a população da China e rapidamente. Vai ser um fartote. Com esse dinheiro vai ser comprar tudo e mais alguma coisa para a criança e ainda vai sobrar uns trocados para os estudos do jovem. Até dá vontade de rir ou então de chorar. Segundo, e ainda mais hilariante, esse dinheiro apenas poderá ser utilizado quando o petiz atingir a maioridade. Ou seja, aos 18 anos já é possível a criança utilizar essa grande ajuda que o Estado concedeu para estimular um nascimento ocorrido 18 anos antes. Faz sentido. Faz todo o sentido. Está tudo doido ou então querem fazer de nós doidos. Deixem-se de m***** e enfiem a treta desta proposta num sítio que eu cá sei. Tenham vergonha. Não somos assim tão estúpidos, mas se calhar parecemos.

Dois clássicos (gays, ao que dizem)



Adoro Castelos

(O Pai de todos os castelos.)











quarta-feira, 29 de julho de 2009

Empregabilidade das cidades


É lamentável que as verdadeiras oportunidades de emprego em Portugal estejam centradas na região de Lisboa e arredores. Para quem lá mora é bom, ao passo que todos os outros vão vendo partir os seus jovens, os seus cérebros. São cidades, aldeias e vilas que envelhem em silêncio, longe da capital. Eu que o diga que já trabalhei em Lisboa durante um ano, tendo há cerca de ano e meio recusado uma excelente oportunidade de emprego para lá voltar (recusa que hoje lamento). Não que não goste de Lisboa, porque gosto e gosto muito, é uma cidade linda, cheia de encantos,de movimento, de vida, mas porque a minha vida se centrava aqui. Mas a verdade é que por cá já não há oportunidades, não há emprego, não há soluções, porque há cada vez menos empresas, menos empreendedores. Restam as empresas familiares que sedeadas um pouco por todo o país vão resistindo ao estado das coisas, mas, mesmo essas, são cada vez menos. Claro está que Lisboa também revela uma diminuta atractividade a nível de emprego face a outras capitais europeias, mormente Madrid. É assim. É a chamada mobilidade, pois é. Mas custa sempre assistir à deslocação forçada de familiares e amigos, uns atrás dos outros.

Para ti, maninha



Ainda me lembro quando te conheçi naquele carnaval desajeitado. Ainda me lembro dos teus lindos cabelos encaracolados. Lembro-me de ti anos a fio, a fazer parte integrante da minha vida, da da tua irmã e da dos teus sobrinhos. Lembro-me com muito carinho e com muita amizade. Por isso, esta notícia tem um sabor misto - fico feliz por ti, pelo teu futuro, porque mereces, mas fico triste pela família, pelo vazio que advém da tua ausência, pelos miúdos que te amam muito. Seja como for quero dar-te os meus parabéns. Força. Que sejas muito feliz. Da minha parte apenas te posso dizer que poderás sempre contar comigo e acredita que irei ao teu casamento com todo o gosto.


segunda-feira, 27 de julho de 2009

Desespero


Estava eu no site do Jornal de Notícias até que me deparei com uma notícia que nem queria acreditar. Então não é que um director geral de uma siderurgia chinesa foi espancado até à morte pelos seus trabalhadores quando lhe anunciou os seus despedimentos. Está mesmo tudo louco. Espero bem que não seja o início de uma grave crise social. Julgo que não, pois o pior da crise económica parece já ter passado. Ainda assim, é de ficar petrificado.

Hoje


Hoje é um dia cheio de nuvens. Nuvens que não deixam o sol entrar, que cobrem os nossos rostos, que invadem a nossa alma. Hoje os lençois estão banhados de sangue, do sangue mais puro, do sangue mais vivo. Hoje um massacre teve lugar, naquele campo verdejante onde jazem os corpos inertes dos mais nobres guerreiros. Hoje as bandeiras estão a meia haste. Hoje, lá longe, o pastor perdeu-se na serra, naquela serra que fora sempre sua, que sabia ler como a palma da sua mão. Hoje não há motivos para festas ou sorrisos, porque hoje não é um dia bonito. Hoje é um dia sem brilho. Independentemente de tudo, hoje é um dia efectivamente triste. Mas, como ela própria o diz, se calhar tinha mesmo de ser assim. Para se poder avançar, para se poder evoluir, para a vida não ficar parada. Provavelmente tem razão, é mesmo preciso passar por tudo isto. Hoje foi assim, amanhã será certamente diferente, ou então não.

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Viver sozinho



Não deve ser nada fácil viver sozinho após uma separação. Acordar, tomar banho, tomar o pequeno almoço, chegar a casa e deitar sozinho. Olhar para o lado e não ver ninguém, não ter viva alma com quem falar e desabafar. Exige certamente uma grande auto-disciplina e auto-controlo. Pelo menos assim me diz um conhecido meu que já passou por essa experiência. Avisou-me que a coisa é muito complicada. Que é preciso muita força e determinação. Que temos de ter os pés e a cabeça bem assentes para não nos desviarmos da rota tida como normal. Se ele o diz.

Publicidade incrível

Vale mesmo a pena ver.
20 valores.

domingo, 26 de julho de 2009

Citação de Gilberto Gil.


"A vida não é um mapa definido, vai acontecendo".

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Viajar de pé nos aviões


80 mil estão dispostas a viajar de pé se a viagem for gratuita. Esta é a conclusão de um inquérito 'online' realizado pela Ryanair. No total, 120 mil pessoas votaram na 'poll' da ‘low-cost' irlandesa nas duas últimas semanas, de acordo com um comunicado da empresa. Destas, oitenta mil pessoas (66%) não se importavam de viajar de pé em voos de pequeno curso se a viagem for gratuita. Outras 72 mil pessoas (60%) consideram que devem poder escolher se querem ou não viajar de pé, tal como fazem nos autocarros, comboios e metro, enquanto que 50 mil pessoas (42%) disseram que não se importariam de voar de pé se pagassem metade dos preços dos bilhetes. (Fonte: Diário Económico).
Isto sim chamasse inovar, ver mais além. Parabéns Ryanair pelo atrevimento, pelo vanguardismo, ainda que seja apenas um mero estudo.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Apartamento procura-se

Caríssima(o)s,
Ando à procura de um apartamento, para tomar de arrendamento, com as seguintes características:
- tipologia T1 ou T2,
- barato (claro está),
- usado (não em decadência),
- na cidade de Vila Nova de Gaia,
- cozinha completa,
- com lugar de garagem ou então num local sem dificuldade de estacionamento.
Se alguém tiver conhecimento de algum imóvel com estas características, por favor, diga-me. Obrigado.

Imprensa cor de rosa


Já viram a TV Guia desta semana ? Está demais. A Luciana Abreu com um nenuco negro ao colo, em alusão ao seu namoro com o jogador Djalo, do Sporting, de origem africana. Deu-me vontade de rir. E pensar a menina ingénua que ela aparentava ser aquando da sua participação no programa musical que a descobriu (não me lembro qual foi). Mas pelos vistos quem os juntou foi a imprensa. Boa piada. A seguir vai dizer que as vacas têm asas e voam.

domingo, 19 de julho de 2009

Bonito



Bonito o que Peter Gabriel disse sobre Nelson Mandela - "se o mundo tivesse de escolher apenas um pai, escolheria Nelson Mandela". A propósito, recomendo vivamente o filme "Mandela". Como é possível existirem pessoas assim, tão nobres, tão grandes, maiores do que a própria vida.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

1234

Família Jackson



Então não é que depois do pai do Michael Jackson querer explorar os filhos deste (ao equacionar a criação de uma banda musical formada pelos pequenos), vem agora um seu irmão levantar a suspeita que o cantor era toxicodependente. De facto, nem depois de morto o homem tem sossego. Parecem hienas (estas chegam a matar elementos da sua própria matilha). Com uma família destas, mais vale morrer.

Espelho


Lembro-me que antigamente a maioria das pessoas que conhecia lavavam as mãos antes de cada refeição. Pois agora já não é bem assim, parece que esse hábito entrou em desuso. Não sei porquê, se calhar por descuido, devido à vida agitada. Seja como for, já era, foi-se. Por isso muitas crianças também não lavam as mãos nessas alturas. Convém não esquecer que nós somos os seus modelos e elas são uns espelho de nós, do mundo que as rodeia. A propósito disso, os investigadores chegaram à conclusão que filhos de pais obesos são muitas vezes obesos devido ao tipo de alimentação que a família pratica, bem como ao facto de encararem a gordura como algo normal. Apenas um post para reflexão.

Um facto


Apenas uma constatação. Eu e a S. estamos separados há cerca de meio ano ou seis meses. Quem diria ? O tempo passa mesmo a correr e com ele muita água passa debaixo da ponte. É mesmo assim.

Que larilada


Ou é de mim ou é muito pouco normal o Ronaldo dizer que a vestir-se tenta imitar a mãe e a irmã. Será que o rapaz não percebeu que são de sexo diferente. Que há coisas que não se diz. Que esse tipo de comentários é dos mais bichona possível. E depois ainda diz que ela (não se percebeu se se referia à irmã ou à mãe) é bonita. Bonita, só se for para o Stevie Wonder ou para o Michael Jackson (afinal foi assassinado). Amor de filho ainda pode justificar uma cegueira temporária, agora amor de irmão nem pensar. A irmã dele parece uma baleia assassina, um cachalote com roupa, que ainda por cima canta mal que se farta. Bem sei que o rapaz joga bem futebol, mas aquela cabeça não funciona bem, ai não funciona não. Mas quem me dera que a minha funcionasse assim tão mal e tivesse uma conta bancária tão recheada como a dele. Concluindo, o dinheiro permite dizer todo o tipo de disparates.

Doces


Vou confessar-vos uma coisa - sou um lambareiro. Daqueles que não têm remédio, que não resiste a um bom gelado de baunilha, de morango, de chocolate ou de rum com uvas passas, a um belo magnum, a um esbelto sundae de chocolate, nem a um delicioso chocolate de leite, muito menos a um brigadeiro. Parece que os doces se riem para mim. É. Acho mesmo que é isso, eles riem-se, os safados. Não é que não goste de salgados, porque até gosto, mas doces são doces. Que bom que é ! Como diria o Gomes do FCP, é como ter um orgasmo. Nem sabem como me esforço para não me perder e comer doces durante todo o dia. Por mim não parava, mas tem de ser, temos de ser equilibrados. Enfim, mais uma confissão, mais um defeito, ou então vamos-lhe antes chamar característica. Mas quem não gostar de doces que atire a primeira pedra.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Nome


Estava a navegar no Facebook à procura de pessoas amigas, até que me lembrei de fazer uma busca das pessoas existentes nesta rede social com os meus primeiro e último nomes. E encontrei mais de vinte. Uns mais bonitos, outros mais feios, mais morenos, mais louros, uns de Portugal, outros do Brasil. Enfim, uma grande variedade de pessoas que desconheço completamente, que não sabia existirem. Mas não deixa de ser estranho ver outras pessoas com parte do nome igual ao meu.

Brinquedos


Os homens são uns criançolas. De tal maneira que adoram ter um telemóvel de última geração (ainda que não sirva para mais nada a não ser telefonar), bem como um carro acabadinho de sair (ainda que apenas sirva para nos ajudar a deslocar de um lado para o outro, muitas vezes em cidade), e coisas similares. Adoram tecnologia, botões, coisas que mexem e que fazem barulho, tal e qual como quando se é petiz. Pois eu não sou execpção. Gostaria de ser, mas não sou. Gostaria de ser diferente, de ser melhor, de ser uma peça única, rara, mas não sou, sou igual à maioria dos homens. Como tal acabei de comprar um telemóvel nokia mais recente, mais apelativo do que o meu actual que apenas tinha um ano e meio. Não tinha necessidade de mudar, de comprar um novo, de gastar dinheiro numa perfeita inutilidade. Não tinha, mas não resisti. Enfim, parece que os homens nunca deixam de ser crianças. Vou-vos deixar por uns instantes porque vou usufruir do meu novo brinquedo.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Buraca

Rap das armas

Obrigado aos verdadeiros amigos


Eles sabem quem são. Sem eles seria tudo diferente, para pior. Para muito pior. Obrigado.

Ressaca


Tinha para mim que a ressaca estava normalmente associada ao consumo de alcool ou de drogas, de qualquer espécie. Mas não, a verdade é que não. Sei hoje que pode ressacar-se de tanta outra coisa. Como seja o caso das ressacas do fim de semana, de relações, etc. Mas, como tudo na vida, as ressacas passam e no dia seguinte estamos melhor, mais puros, mais limpos. Porque nada disto é saudável, porque nada disto deve cair no vazio.

...


Por vezes temos o atrevimento de pensar que o mundo todo pensa como nós, que as coisas só podem ser vistas de uma única forma - a nossa. Que o azul quando o é, é-o para todos. Que não poderá ser de outra forma, porque a nossa é a correcta, a certa. Mas não. Há milhares de formas de ver a vida, de a viver, de a sentir, com mil olhos, com mil corações. E depois há pessoas maiores e pessoas menores, umas com valores, com dignidade, e outras sem, umas que valorizam o sol e outras a lua. Porque há pessoas dignas e outras não.

sábado, 11 de julho de 2009

Grande prémio na terra das francesinhas


Este fim de semana recomendo ainda o grande prémio histórico de automobilismo na minha cidade. É um evento diferente, bonito nunca cidade ainda mais linda, como o Porto sabe sempre ser. A não perder. Aos meus amores que lá vão estar, mil beijos e um abraço do tamanho do mundo, do nosso mundo que não tem fonteiras. Como sempre.

Meu amado Gerês



O Gerês. O Gerês é o único parque nacional que existe em Portugal, o que diz tudo da sua beleza e da sua importância. Desde pequeno que vou para lá, normalmente no Verão. Primeiro fui com o meu tio, cheguei a ir com a minha mãe e finalmente passei a ir com a S. e os miúdos. Foram mais de vinte anos e eu "ainda só" tenho 35. Foram de facto muitos anos. Quem diria ? Até me custa a crer. Todos bem passados, com alegria e com muito amor, pela natureza e pelas pessoas que comigo partilharam momentos únicos. Que lindo é esse meu amado gerês, que fresco e verde é o seu coração, os seus braços e que encantador é o seu rosto. Por isso, o Gerês ficou-me gravado na memória e no coração, como um irmão, como um pai, como um amante. Por isso, o amo de paixão, por isso nunca o esquecerei, por isso tenciono repeti-lo, nem que seja mais uma vez. Seja como for, há sitios que não se esgotam, que não nos abandonam nunca e o Gerês é definitivamente um deles. Ver o Gerês a arder (como infelizmente acontece quase todos os anos) é como se me despedaçasssem, é como se me arrancassem o coração ainda vivo. Sem ele fico mais pobre, fico com menos ar, com menos vida. Assim sendo, a minha recomendação, hoje e sempre, é visitar esse tão nobre sítio. Vão, porque vão gostar. Isto, claro está, para os amantes da natureza, do ar puro. Porque cidade por cidade, i choose New York (uma cidade que não conheço, mas que sem dúvida tenciono visitar).

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Nada de novo no mundo do futebol


Há coisas que não mudam. Começou a preparação para uma nova época futebolística. Os adeptos do Benfica dizem que agora é que vai ser. O campeonato vai ser deles. Enchem estádios e pregam aos sete ventos que agora sim, agora têm um grande treinador e um conjunto maravilha. Mais um. Nós cá vamos fazendo dinheiro e mais dinheiro à custa da venda dos nossos melhores jogadores, os quais serão substituídos por outros provavelmente ainda melhores. É o Sr. JNPC no seu melhor. Enfim, nada de novo.

Nota final: onde raio pára o dinheiro das vendas brutais que o FCP vai fazendo, ano após ano. Conviria esclarecer, porque nos últimos anos já vamos num valor superior a 300 milhões de euros e isso é dinheiro, muito dinheiro. Só este ano, já facturamos quase 50 milhões de euros.

Gripe A


Uma pessoa afasta-se de Portugal por uma semana, volta e assiste a uma verdadeira histeria de gripe A. Pelo menos, a avaliar pelas notícias. Não se fala em mais nada. São casos atrás de casos, testemunhos e mais testemunhos, reportagens e dúvidas de toda a espécie. Escolas que encerram, mães que deixam de levar os miúdos aos infantários. Chego a ler que daqui a uns meses 25% da população portuguesa pode estar infectada com a Gripe A. Que raio se passou ? Assim, de repente, de um momento para o outro, sem pedir licença. Parece que nos caiu uma bomba em cima. Vamos crer que não.

Pausa. Era o que faltava!


Chego de férias e deparo-me com o cenário que dois dos meus blogs favoritos resolveram tirar uma pausa. Como se isto fosse assim. Vou ali descansar e já volto. Vou só beber uma bica mais demorada, mas guarda-me aí um lugar. Pois isso não é justo, não é nada justo. Porque a blogosfera fica mais pobre sem vocês, porque ela somos todos nós, nos bons e nos maus momentos. Por isso, levanto a minha voz contra essas pausas. Abaixo as pausas. Não há direito. E se todos fizessemos o mesmo? Era o bom e o bonito. Just joking. Estarei aqui para assistir ao vosso regresso, mais forte e com mais vontade de escrever. Por vezes faz bem parar, para pensar, para renascer. Não demorem é muito. Eu continuarei a ser o tagarela que sempre fui, a falar de tudo sem perceber de nada.

Coração meu



O coração é definitivamente um orgão estranho e confuso que trago no peito, que transporto em mim. Mas ainda bem que cá está, pois já me habituei a ele, às suas conversas, aos seus devaneios, às suas loucuras. Sentir-lhe-ia a falta se um dia partisse. Podia era ser mais homem, menos mulher. Mais simples, mais cervejola e amendois. Mais arrotos e tripas à moda do Porto. Mais francesinhas e pêlos nas axilas. Mais bronco, menos delicadinho. Mais gajo, um verdadeiro macho de bigode e t-shirt caveada estampada. Podia deixar-se de coisas e fazer-se homem. Mas não, tinha de ser assim, afemeninado, cheio de coisas e coisinhas, ruas e ruelas. Só para me lixar, só para me dar trabalho. A mim e aos outros. Mas é assim, um complicado, um poeta, um pássaro louco que gosta de queimar as asas. Espero ainda assim que continue a bater por muitos e longos anos, com ou sem as unhas pintadas, com ou sem as sobrancelhas arranjadas.

Os tunísinos



Antes demais quero dizer que nada tenho contra os povos diferentes do nosso, absolutamente nada. Pelo contrário. Mas, assim como vislumbro os nossos defeitos, faço o mesmo com os demais povos. E os tunísinos são de facto uma valente peça de museu. Primeiro, são completamente ocos de boas maneiras e delicadeza, depois só funcionam à base de gorjetas e por fim são interesseiros até dizer chega. Para eles a simpatia vem sempre associada a um qualquer interesse (lá não há definitivamente almoços grátis) e isso diz tudo da sua maneira de ser, pelo menos em relação aos turistas. Só não enganam senão poderem. Desde o recepcionista, passando pelo bagageiro, pelo comerciante, pelo homem das toalhas, pelo empregado de limpeza, a acabar no barman e no empregado do restaurante. Há uma total falta de respeito pelo turista. Não há pachorra. Isto pelo menos pela pequena amostra que tive nas duas (é certo, cometi o pecado de voltar, mas o preço foi decisivo) últimas férias na tunísia. O que me leva a pensar que cada vez gosto mais de nós, portugueses, da nossa simpatia, da nossa maneira de ser. Somos um povo fantástico e sobretudo naturalmente bom, genuinamente simpáticos e hospitaleiros. Viva Portugal e viva os Portugueses. Quanto à Tunísia, o que os safa é o bom tempo, a proximidade à Europa e a boa relação qualidade/preço, porque com cidadãos assim não vão longe, ai não vão não. Nota 1 (de 0 a 5) para eles.

Férias com eles


É sempre muito bom estar com os meus filhotes. Então, oito dias seguidos e em férias é uma delícia. Eles estão mesmo uns amores, muito, mas muito bem educados. A mãe tem feito de facto um excelente trabalho. São crianças felizes, alegres, com imensa vida. Para eles tudo é um grande sorriso e isso é muito bom. Claro que estão sempre a pegalhar (palavra inventada pela S.) uns com os outros, mas isso é normal, diria até saudavelmente normal. Aqui ficam alguns dos momentos com eles nestas férias:
- eu a fazer de golfinho e de tubarão para o P. e o M. na piscina e eles a atacarem o tubarão e a fazerem festas ao golfinho;
- os mergulhos do P. e do M.;
- as idas ao jacuzzi com um nas minhas costas e o outro no meu peito;
- as flautas e os tambores que compramos na Medina;
- as bolas pinchonas com luz;
- as danças e os sorrisos safados do J.;
- os abraços do P. e do M.;
- a doçura que é o M. a chamar-me paizito;
- o M. a querer sempre o meu colo ou a mão;
- a felicidade deles por me verem todos os dias ao seu lado;
Enfim, valeu mesmo a pena. Foram boas estas férias. Com um sabor especial.