domingo, 31 de janeiro de 2010

Invictus (what a movie)


Invictus. Um grande filme (ainda se fazem grandes filmes, que alívio!). E porquê ? Porque tem dois excelentes – o Sr. Morgan Freeman (no papel de Mandela) e o Sr. Matt Damon. Mas mais que isso, vale pela história. Uma história notável. De um país.De uma equipa de rugby que une o que o homem branco dividiu. A história de um estadista, de um senhor, de um homem. Não apenas de um homem. Seria imperdoável ser tão redutor. Antes do eterno Presidente Sr. Nelson Mandela. O homem das camisas de cor. O homem da nação arco-íris. Provavelmente a maior figura do século XX. Notável a sua visão do mundo, de futuro, a sua inteligência, a sua capacidade de perdoar, de ser grande e de tornar grande um país já de si enorme. Uma lição de vida, uma lição de humanidade. Homens como este não merecem nem podem ser esquecidos. E o filme vale por isso. Por nos relembrar esse grande homem. Por nos educar a ser melhores. Por ser real, por ser verdadeiro. Porque ainda existem verdades bonitas. Porque Avatar é imaginação e isto é real. Pura realidade. Por isso, não percam. The Oscar goes to the movie Invictus. No doubt about it. Obrigado, Sr. Clint Eastwood por mais um excelente filme.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Concordo plenamente

Junto a minha voz à do Sr. Ministro das Finanças. Numa altura em que urge controlar as despesas públicas o Dr. Alberto João Jardim (AJJ) tem o descaramento de vir impor mais dinheiro aos cubanos do Continente. E ainda por cima o faz com a arrogância e petulância que lhe é habitual. Nada de novo, portanto. Eu é que, do alto da minha inocência, tinha como assumido que o ilustre governante não queria nada connosco. Tinha para mim que esse senhor era um acérrimo defensor da autonomia da Madeira. Claro que o é e será sempre. Com excepção das ocasiões em que carece do nosso apoio financeiro. É como o filho que nunca aparece em casa dos pais a não ser para cobrar a mesada. Governar assim não custa. Custa-nos é a nós que continuamos a injectar dinheiro numa das regiões mais desenvolvidas de Portugal, a par de Lisboa. E já agora, a talhe de foice, como é que fica a região Norte - a região mais pobre do país - no meio disto tudo ? Região esta da qual foram, incompreensivelmente, desviados dinheiros para a região de Lisboa. Se é assim, ao menos que o Dr. AJJ tenha uma postura mais cordata, mais adequada. Mas, é como tudo. Haverá sempre aqueles que mordem a mão de quem os alimenta.

Ao senhores inocentes


Ao Benfica e à sua panóplia de trunfos debaixo da manga. À sua capacidade disfarçada (para quem for ingénuo) de minar, a qualquer preço, o terreno de todos os adversários que lhe aparecem pelo caminho. Veja-se os casos sucessivos do túnel da luz com o Nacional e o FCP (casos que não surgem em mais nenhum túnel deste país) e a estranha questão do suposto incentivo aos jogadores do leixões por parte do Braga. Vale tudo. Até mesmo apedrejar carros. Maquiavel era certamente benfiquista.

The Peas (simplesmente fantásticos)

MJ (nunca é demais relembrar)

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Mike Tyson do Futebol Português


Gosto


Quem é que não gosta de carinhos, de ser bem tratado, de sentir que ainda existe ? Que se importem connosco ? Eu gosto e gosto muito. O problema é que muitas vezes isso perde-se no emaranhado dos dias, sejam eles passados com a pessoa x, y ou z. É uma merda isto da vida com sentimentos, uma grande merda !!!!

Isto das novas tecnologias


Então não é que hoje recebi, através do facebook, um pedido de abraço de um homem com mais de cinquenta anos. Como ? Um abraço ? A seguir vai-me mandar um ramo de flores e beijinhos (e não, não é homossexual). A malta perdeu foi a noção do ridículo. O bom senso já era, fugiu e nós não fomos atrás dele. Na verdade, isto das novas tecnologias está a deturpar toda a realidade. Vale tudo. Já nada parece mal.

Piada do ano (e ainda agora o ano começou)


O Dr. Pedro Santana Lopes vai ser condecorado pelos elevados serviços prestados à nação. Claro que sim, e a seguir o Padre Frederico vai ser nomeado bispo do Porto e o Luís Filipe Vieira presidente do Tribunal de Contas. Este país é um espectáculo.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Fugi, é verdade !


Fugi ! É verdade, fugi ! Porque estava farto, porque não queria mais, porque não aguentava os barulhos e as invasões de privacidade constantes. Porque deixei de me ouvir pensar, porque me sentia sufocado, sem espaço para respirar. Porque cheguei ao meu limite. Porque me acobardei, não tendo, reconhecidamente, esse direito. Porque não soube ser melhor. Porque não me esforçei o suficiente. Por isso fugi. Fugi na direcção mais fácil. Fugi das responsabilidades, da vida real tal como ela é - rotineira e menos romântica que nos filmes. E nessa fuga, perdi-me. É mesmo assim, é um facto. Perdi-me de muita coisa - da mulher que sempre amei, dos meus filhos, da minha família, dos amigos que julgara existirem, de tudo o que me rodeava. Divorciei-me do mundo, do meu mundo como ele era até então. Do qual, diga-se, ainda me sinto divorciado. Agora é como voltar a aprender a andar. Com a desvantagem de que reaprender a andar é mais penoso e difícil do que andar pela primeira vez. Porquanto agora sinto em mim o peso das histórias, das opções erradas, das feridas marcadas na alma. São os nossos grilhões. Seja como for, agora há que reconstruir. Há que reconstruir a partir da pedra basilar - os meus filhos. Por isso, quero estar com eles hoje, amanhã e sempre. Quero demonstrar que os amo, que os amarei sempre, com todas as minhas forças. Que serei a sua guarda pretoriana. Que estarei aqui sempre, que não vou a lado algum, ainda que estejamos em casas separadas. Porque, tal como o dizes, é um direito que me assiste. Desde que eles mo permitam, como felizmente o permitem. E amar é mesmo assim. É não desistir, é lutar por nós, enquanto pai e filhos. E não precisas de agradecer. Não precisas de todo. Não o faço para receber agradecimentos, sabes bem disso. Faço-o por eles e por mim. Porque se não estivesse em paz com eles jamais conseguiria olhar-me ao espelho, reerguer-me. Mas quero também que saibas que compreendo que sintas um pouco de injustiça, de ciúmes, neste meu reencontro com os nossos filhos. De todo o modo, é melhor para eles que seja assim. E eles são o que mais interessa. No que a nós - como se ainda existisse um "nós" - respeita, confesso que também sinto pena. Muita pena. Por ti, por mim, por nós. Pelo que nos amavamos, pela nossa história, pelo nosso amor louco de outrora, pelos caminhos que percorremos juntos, pelo que construimos, pelo que sonhamos, pelos nossos sorrisos de crianças - que já não somos mais. Mas não posso também deixar de ter pena que ainda hoje não tenhas percebido/assumido o teu grau de culpa - diminuto, é certo - em toda esta história. Que não tenhas aprendido com isto tudo, como eu aprendi. Que não te tenhas tornado numa mulher melhor, mais compreensiva, mais flexível, menos a preto e branco. Apesar disso, sempre te considerei uma grande mãe e uma grande mulher, cheia de predicados. E sei que o serás sempre, porque não sabes ser de outra forma. Por fim - the last, but not the least -, queria dizer-te obrigado por tudo aquilo que te devia ter agradecido e que não o fiz.

Governantes


O Haiti é um exemplo extremo de um país mal governado durante anos a fio, como tantos outros neste planeta. Lamentavelmente para a população local. Porque eles, tal como nós, são um produto dos seus governantes, ou melhor da sua capacidade e dedicação à causa pública. E no Haiti, os seus governantes trataram de desvastar o país, até à última folha. Basta comparar a floresta verdejante que tinham e que agora desapareceu. Por isso, mesmo antes do recente desastre natural que os assolou, já pouco lhes restava. Limitam-se a contemplar a verdejante vizinha - a República Dominicana, e sonhar. Pois nós - tal como os Haitianos - também deviamos ter tido, ao longo destes anos, governantes capazes. Mas não, não tivemos. Por isso também olhamos para o nosso vizinho e sonhamos. Isto independemente de, como povo, também sermos culpados do actual estado das coisas, exactamente como os haitianos. Interrogo-me muitas vezes como teria sido se o Francisco Sá Carneiro não tivesse morrido. Se calhar nada teria mudado. Se calhar ...

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

SMS's da treta


Este ano que passou proibi-me de responder aos sms's de natal e ano novo que recebi. Porquê? Porque são uma treta. Porque a maioria das pessoas que nos enviam os sms´s não existiram na nossa vida durante esse ano ou se existiram foi só de passagem. Chega de mensagens inúteis, sem verdadeiro conteúdo, chega de massificar sentimentos. Por isso, este ano, como no anterior, não responderei a mensagens sem sentido, nem perderei tempo com quem não vale a pena. As operadoras de telemóveis que me perdoem, mas é mesmo assim.

Mudanças


Finalmente já tenho o meu espaço, só para mim. É pequeno. É um apartamento T-1. Para já serve. Depois logo se vê. Seja como for, não há nada como ter um espaço só nosso, o nosso reino. Para além disso, os miúdos têm dormido comigo uma vez por semana. Só demonstra que evolui, que evoluimos juntos. Porque eu, ao contrário de alguns pais cuja forma de estar não compreendo, estarei sempre de coração e braços abertos para os meus filhos. Por isso, tento fazer o possível para não perder a relação que tenho com eles. Porque uma coisa é o casal, ou melhor o ex-casal, e outra coisa são os filhos. Esses duram para toda a eternidade, ficarão sempre em nós.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Bom dia

Bom dia. Como terão pressumido, estive ausente por motivos profissionais, mas tive saudades vossas. De vos ler, de vos sentir. Seja como for, cá estou. Espero que tenham tido umas boas festas, porque o merecem, porque todos merecemos. Eu, da minha parte, cá continuo na minha vida. A trabalhar dia após dia, a amar os meus filhos mais do que nunca. Porque este ano, como nos que hão-de vir, quero ser merecedor do amor que os meus filhos têm por mim. Quero ter a serenidade necessária para distinguir o certo do errado, o secundário do essencial. Os meus votos são que este novo ano seja um ano de regresso à vida, à felicidade, assumam elas a forma que assumirem.