terça-feira, 19 de maio de 2009

Agrafos


Mais uma vez comprei o Jornal I. Gostei quando comprei a primeira vez e continuo a gostar. Por isso vou continuar a comprar, pelo menos ao sábado até completar os 50 temas sobre os Portugueses. Mas há uma coisa, aparentemente insignificante, que gosto mesmo muito neste jornal. E essa coisa nada tem a ver com o director ou o sub-director, o jornalista ou o fotográfo, mas antes com os agrafos que lhe dão corpo e resistência. Esses agrafos são o bastante para o papel ganhar outra nobreza, outro valor, outra consistência. Parece que fica com outra cara, mais limpa, mais actual. Pega-se nele e ele fica lá, direitinho, escorreito, firme e irto. Folheamos uma e outra vez e nada muda. Impecável. Até dá gosto. É outra limpeza. Abaixo aqueles jornais enormes (estilo antigo JN ou o antigo Expresso) cujas folhas caiam vezes sem conta, desapareciam com uma rajada de vento, que se enrolavam em nós. Claro que a qualidade do papel ajuda à festa. Sei também que não é o único com essa característica, claro que não é, mas isso para aqui não interessa.

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