terça-feira, 20 de julho de 2010

Erros e erros


Lembro-me do meu erro. Como me poderia esquecer. Lembro-me de mil e uma vozes me chamarem à razão. Lembro-me de não querer saber, de me estar literalmente a marimbar. Lembro-me de estar cansado, simplesmente farto. Agora sei que errei. Errei na conduta e errei ao não ouvir as vozes. Agora sei que nada disto fez sentido. Agora sei que saí perdedor, tal como tu dizias. Todos saímos perdedores. Como lamento dizer isto. Como me corta o coração as perguntas precisas dos nossos meninos. Como se fossem lâminas a rasgar-me a pele Porque há dores que não passam, que não podem passar. Quando muito estão adormecidas. Admito hoje que fui uma besta. Sim, uma besta. Uma besta que apesar de tudo aprendeu com o erro. Um erro que agora não aceitas que corriga, que não permitas que minimize. Estás no teu direito. No teu pleno direito. Mas sei também que, mais tarde ou mais cedo, aprenderás com o erro que estás a praticar agora. Parece que agora estou no papel daquelas vozes que à data me gritavam ao ouvido, que me tentavam, em vão, chamar à razão. Mas se calhar tens mesmo de errar. Como eu errei. Que não descubras o teu erro tarde demais, é esse o meu desejo. Da minha parte, desculpa por tudo.E não mintas a ti própria. Não o faças. Não estás a ser honesta contigo própria.

2 comentários:

  1. É bom reconheceres que erraste. Simplesmente digo força, hades conseguir o que tanto desejas.

    Bjs

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  2. e qd te voltares a fartar do barulho e da confusão voltas a fugir. voltas a partir o coração de tres princepes que não idade para compreender porque não quer o pai viver com eles. pelo menos respeita a cabeça dos teus filhos. imagina só a confusão na cabecinha deles.

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