quinta-feira, 28 de maio de 2009

TVI


A Entidade Reguladora para a Comunicação Social deliberou reprovar a actuação da TVI no Jornal Nacional de sexta-feira, por “desrespeito das normas ético-legais aplicáveis à actividade jornalística”. Ora toma lá, Manuela Moura Guedes para não teres a mania que és esperta e andares aí a atacar descaradamente o 1.º Ministro e, o ainda mais importante, Bastonário da Ordem dos Advogados. Até gostava de ver a reacção da boneca (ela depois das plásticas, parece mesmo uma boneca).

Gepeto e o Imposto Europeu


Será que o homem só diz asneiras. Então vai defender um imposto europeu, sem explicar muito bem como o mesmo funcionaria. Mais valia estar calado. Então não sabe que se há palavra proibida em qualquer campanha eleitoral é a palavra imposto. Só se vier anexado à palavra menos, menos imposto. Ele é só tiros nos pés. Com tantos cabelos brancos nenhum lhe parece dar sensatez. Já não lhe bastava dizer que não apoiava a recandidatura do Durão Barroso a Presidente da Comissão Europeia, contradizendo o Tio Sócrates, agora isto. Ai Gepeto, Gepeto ...


Zoo de Lisboa


O jardim zoológico de Lisboa faz hoje 125 anos. Parabéns, muitos parabéns. Que continue por muitos e bons anos. Não conseguiria pensar na cidade de Lisboa sem o Jardim Zoológico, como não conseguiria imaginar Coimbra sem o Portugal dos pequeninos. Em tempos passados defendi o encerramento dos zoos por todo o mundo. Defendia, então, que não fazia sentido manter animais em cativeiro, muitas vezes em instalações impróprias. Já não penso assim. Primeiro, porque as actuais instalações dos zoos espelham cada vez os habitats naturais das espécies e, em segundo, porque os zoos têm um papel cada vez mais importante na procriação de animais selvagens. Claro está que a solução ideal seria a existência de reservas naturais, como sucede em África, mas para isso é preciso haver vontade, dinheiro e terra disponível.

Justiça


De acordo com dados oficiais, há menos 41 531 processos pendentes nos tribunais portugueses. A diminuição foi de 2,7% em 2008. Pode ser que sim, que seja assim. E assim for, deve-se, na minha modesta opinião, a duas ordens de razão: à utilização cada vez maior dos meios alternativos de resolução de conflitos, como seja a arbitragem, e à descrença na justiça. Quem já passou por lá sabe que as pessoas apenas recorrem à justiça em último caso, quando se trata de uma questão irresolúvel. Caso contrário, o melhor é nem falar dela. Isto porque a justiça portuguesa é cara, muito cara, arcaica e morosa, estupidamente morosa. E uma decisão tardia por vezes torna-se inútil. Actualmente há julgamentos que estão a ser marcados para 2011, ou seja, para daqui a dois anos. Nem merece comentários. Não há sistema judicial que funcione desta forma, é impossível. E isso é um motivo de atraso para qualquer civilização.

CR 7


O Cristiano Rolando perdeu e perdeu bem a final da liga dos campeões para o Barcelona. Mas, mais relevante que isso é a entrevista do menino à RTP. Que estivesse chateado por perder o jogo ainda se aceita, agora questionar, do alto da sua habitual arrogância e prepotência, a presença do Barcelona na final, bem como criticar a táctica do seu treinador é um bocado demais. Admita, perdeu para a melhor equipa do mundo da actualidade. Um bocadinho de humildade e fair play não lhe ficava nada mal. Mas enfim, este é o mesmo menino que disse que já tinha feito muito pela selecção e que se todos tivessem feito o que ele já fez Portugal era campeão do mundo. É a prova provada que o dinheiro não nos dá tudo, ajuda, mas não dá.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Conselho de Estado


O Dr. Dias Loureiro renunciou ao seu cargo no Conselho de Estado. Mais vale tarde que nunca. Tal como acontece com a mulher de César, não basta ser séria, é preciso também parecer.

terça-feira, 26 de maio de 2009

Familias numerosas


Pelos vistos, as famílias numerosas, cujos agregados familiares contam com três ou mais crianças, vão ter um desconto de 10% nos hipermercados Intermarché e o Écomarché, do Grupo «Os Mosqueteiros». Isto no seguimento de um protocolo assinado entre o citado grupo e a Associação Portuguesa de Famílias Numerosas (http://www.apfn.com.pt/), que permite às famílias numerosas usufruir de descontos em produtos seleccionados das marcas próprias do grupo que estejam identificadas nas lojas como produtos «Famílias Numerosas». Este desconto vai reflectir-se na acumulação de euros no cartão «Os Mosqueteiros». Além disso, serão atribuídos vales de desconto exclusivos, válidos em qualquer uma das lojas Intermarché e Ecomarché, avança o grupo. As ditas familiás agradecem, claro está. Já agora, para quando a redução de impostos (IMT, IMI, IA, etc) para as familias numerosas, nos moldes do que que se verifica em França ?

Velocidades

A vida devia poder ser vivida em três velocidades diferentes. A normal para quando as coisas rolam dentro do habitual, a lenta para quando se vive momentos únicos, irrepetíveis e a rápida para quando se vive momentos atribulados, penosos. Ajudava bastante. Facilitava o caminho, amaciava as pedras da calçada. Porque se caminha melhor quando já se avista o sol por detrás das montanhas. Porque há pegadas que teimam em não desaparecer, porque há sons que já não se podem escutar nem mais um minuto. Porque há limites, porque o ser humano não aguenta tudo, não suporta tudo infinitamente. Acontece que as ditas pedras são para ser carregadas ao ritmo do fado, lentamente, para marcar as costas, para fazer sangrar, para relembrar. Mas mesmo a caminhada mais longa e vagarosa também finda, mesmo as águas dos rios mais revoltos também se acalmam, também desaguam. Seja de uma forma ou de outra, com mais ou menos cor, a coisa há-de passar, de preferência à velocidade de mil cavalos selvagens. E quando passar, vou-me finalmente refrescar naquele oásis que grita o meu nome, molhar o rosto e suspirar.

Ribery Music

Não é que eu até gosto desta treta de música. Quem diria ?

Há profissões que valem a pena


Parece que uma clínica privada em Praga, com o intuito de atrair profissionais da saúde, oferece a cada médico/a e enfermeira/o que aceite trabalhar nessa instituição, uma cirurgia estética - uma lipoaspiração ou uma outra cirurgia plástica. A escolha mais comum entre as enfermeiras são os implantes de silicone no peito. Valha-me Deus. Que paraíso. Estou mesmo a ver, aquela clínica vai ficar no meio entre um ginásio e uma casa de coelhinhas da playboy. É ver os pacientes sempre de sorriso nos lábios, satisfeitos da vida, a lamber os beiços, a desejar internamentos contínuos. Pessoas bonitas e elegantes nunca feriu ninguém, nunca fez mal a ninguém. Ainda por cima de farda, com cruzinhas vermelhas por todo o lado. Que sensual. Só para os advogados é que não se encontra nada disto.

Dia europeu dos vizinhos


Pois é assim. Hoje é o dia europeu dos vizinhos. Já cá faltava, de facto. Como é que ninguém ainda não se tinha lembrado disso ? Ainda por cima nos dias que correm em que a relação entre vizinhos é cada vez mais próxima e estreita. Só dava mesmo para comemorar. Francamente. Dá-lhes para cada uma. Dia da mãe, do pai, dos avós, da criança, ainda estou como o outro, agora dia dos vizinhos ? E ainda por cima, europeu, para lhe dar uma dimensão ainda maior, mais marcante. Esta gente não tem mais nada em que pensar. Nem eles, nem eu, senão não estava a escrever este post. De todo o modo, vou aderir e falar de vizinhança. A meu ver, vizinhos urbanos que se prezem limitam-se a desejar bom dia, boa tarde, boa noite e pouco mais. Pronto, vá lá, seguram a porta do elevador. Quanto ao mais, enfiam-se nas suas casas, metem-se na sua vida e só comunicam entre si quando deflagra um fogo ou algo similar. Ponto. Depois há os vizinhos que, lá do fundo dos seus pulmões, gritam "oh, viziiiiiiiiiiinha, dê-me um bocadinho de sal". Esta última espécie encontra-se sobretudo nos bairros mais antigos e mais típicos das nossas cidades, onde muitos se conhecem desde pequenos. São uma espécie de uma grande família numerosa. Os da primeira espécie, claramente em maioria, habitam apartamentos das grandes e médias cidades. Seja como for não deixam de ser vizinhos. No que ao meu reduzido historial de vizinhança respeita, os últimos vizinhos decentes de que me recordo tinha eu uns catorze. Eram uns bons vizinhos, tal como as suas filhas. Curiosamente, namorisquei com as duas. Desde então, só tive vizinhos envergonhados, tímidos, urbanos, do bom dia e pouco mais. Viva então o dia europeu dos vizinhos e não se esqueçam de levar uma caixinha de chocolate e uma garrafa de champagne para os vossos vizinhos.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Parabéns ao cinema português


Parabéns ao realizador João Salaviza por ter sido distinguido, no domingo, no Festival de Cinema de Cannes, com a Palma de Ouro para curtas-metragens. O filme ganhador "Arena" foi produzido pela Filmes do Tejo. Uma vez mais, parabéns.

Como ?


A crise no sector automóvel pode levar ao despedimento de seis milhões de trabalhadores efectivos, estima o secretário geral da Federação Internacional dos Trabalhadores das Metalúrgicas. Como ? Disse o quê ? Mais seis milhões de pessoas sem trabalho, despedidas ? O equivalente a mais de metade da população portuguesa ? Como é possível ? Onde está a dita luz ao fundo do túnel ? Vou deixar de ligar às notícias e passar a ler apenas banda desenhada e a ver desenhos animados.

TV russa mostra menina a levar uma palmadas


A continuação da história da menina russa que foi entregue à mãe biológica. Uma história feita de más decisões. Vejam http://www.jn.sapo.pt/multimedia/video.aspx?content_id=1243589. E indignem-se porque temos o direito a isso.Para quem quiser ajudar, votem em http://www.peticao.com.pt/alexandra.

Loira burra

Tem razão. Era muito complicado.

Odores


Dizem os entendidos que a paixão, a conquista e o amor têm muito a ver com o cheiro, com o cheiro de cada um. Que tem tudo a ver com olfacto. Que a atracção começa assim, a entrar-nos pelo nariz adentro, a descer até ao coração, a subir até ao cérebro. Imagino que não existam dois cheiros iguais, tal como não há duas pessoas iguais. Pode ser que sim, pode ser que seja como dizem. Que seja uma questão de narizes, de narinas mais ou menos abertas, mais ou menos selectivas, mais ou menos exigentes e criteriosas. Pode ser que existam peles que nos embriagam, que nos façam levitar, que nos façam perder a cabeça. Nunca me apercebi de tal. Para mim o cheiro do ser humano é, por norma, discreto, dificilmente perceptível. Salvo no caso de morte, doença ou de falta de higiene. Mas isso são outros quinhentos. Seja como for, é curioso isso dos odores. A ser verdade, quer dizer que somos mesmo animais, mais do que queremos crer. Qualquer dia ainda dá-mos por ela e estamos a farejar-nos uns aos outros. Mas depois existem os mais diversos perfumes que ainda baralham mais as coisas. Sem falar nos óleos afrodisíacos de morango, nos shampoos de lima, nos amaciadores de sei lá o quê, nos cremes de corpo, nas espumas de barbear, nos detergentes da roupa, nos ambientadores, nas flores, nas velas, entre outros cheiros sem fim. E assim se poderá dizer - quero-te porque te cheirei.

Iscos


Os pescadores usam vários tipos de iscos para as suas pescarias. Minhocas, materiais dourados e reluzentes, pedaços de peixes, dinamite, etc. Vale tudo. Os homens parecem fazer o mesmo para atrair mulheres, pelo menos, os dos filmes. É comum ver-se filmes em que estes compram cães e adoptam crianças para tentar conquistar os elementos do sexo feminino. Como se os animais e as crianças fossem desbloqueadores de conversa, imans, acuçar para formigas. Mas a verdade é que andar sozinho com três crianças pequenas atrai muitos olhares femininos. Também acredito que afaste muitos olhares. Mas que tem um qualquer efeito tem. Pode até não ser maléfico ou promíscuo, mas que tem, tem. As crianças atraem, informalizam, aproximam as pessoas. Como se eu fosse uma boa pessoa só porque tenho três filhos pequenos, como se já me conhecessem em função desse facto. Aliás, até devia ser ao contrário. Um homem sem aliança e com três filhos, sozinho, deve ter feito alguma coisa de mal. Senão não estava sozinho, abandonado. Ainda me lembro quando duas meninas-senhoras bem parecidas se meteram connosco no elevador, de uma mãe que começou a falar (não se calava) comigo do nada ou de uma senhora portageira que fez exactamente o mesmo, quando olhou para a parte de trás do carro e viu três cadeiras com os meus três filhos. Se calhar pensam que os homens sozinhos e com filhos se tornam mais mulheres por isso. Mas acreditem, não se tornam, não se tornam mesmo.

Tagarelas


O P. e o M. são uns tagarelas. Não se calam e não se calam. Falam bastante, e muitas vezes ao mesmo tempo. A meio do fim-de-semana digo-lhes que. "ó filhos, calem-se um bocadinho, por favor". Diz o P. "Não. Quero falar." Olhei para ele e desatou-se a rir, com aquele ar de malandro. E mais nada, é a ditadura dos mais pequenos. Mas, às vezes, são um bocado cansativos. Parece uma ninhada.

Marinho Pinto VS Manuela Moura Guedes - TVI

Uma pérola, como diz a S.. O bastonário da OA passou-se, literalmente. Não me lembro de um bastonário com estas características, com esta postura. Já teve quatro processos disciplinares desde que tomou posse. E as bochechas da Manuela Moura Guedes ? Parece uma boneca.

O FCP e a cidade


Pois é. Terminou o campeonato e os portistas lá foram comemorar mais um título de campeão. Eu não fui um deles, aliás o ano passado também não sai à rua para comemorar. Acho que já estou tão habituado a vencer que já nem me dou ao trabalho de celebrar. Tão natural com a sua sede, já dizia o anúncio. Mas o que mais me agradou foi o facto da festa ter voltado à principal avenida desta cidade - a avenida dos aliados. O povo saiu à rua, à nossa rua, à rua de todos os portistas. Como um filho que regressa a casa, à sua casa de sempre, na qual é acolhido de braços abertos, como se nunca tivesse partido, como se de lá nunca tivesse saído. Bandeiras e bandeirolas, gritos e chamamentos, odes e orações, em nome de um clube, em nome de mais uma festa. Naquela rua que tem a nossa marca, que respira o nosso nome, que nos viu crescer, que tem no alcatrão as marcas de gerações e gerações de portistas. Não é só nossa, mas é muito nossa.

Carroceis


Sempre que andava em carroceis, nas feiras populares, era assolado pelo sentimento de que a coisa se podia partir e que podia, a qualquer altura, andar a voar sem asas ou rodas para aterrar. Vai-se a ver até tinha razão. Sou um visionário. Pelo menos, a ver o que aconteceu este sábado no Sr. de Matosinhos, em que uma cadeira se soltou, causando oito feridos. E isto num carrocel devidamente certificado. Acidentes são acidentes e acontecem a toda a hora, mas este não deixa de alertar as pessoas para o perigo e para as afastar das festas populares. Gato escaldado de água fria tem medo. Da minha parte ainda vou passar a ter mais cuidado. E não, não vou falar da discutível certificação a que o aludido carrocel terá sido sujeito. Fica a dúvida.

Bob o construtor


Ontem fomos ao parque nascente ver o Bob, o construtor. Os miúdos adoram esta personagem. Aliás, para eles qualquer operário de construção civil é um Bob, seja qual for a sua especialidade. É um Bob ali, outra acolá, por todo o lado um Bob. Ontem havia um como manda o figurino - macacão, capacete e ferramentas. O M. andou sempre atrás dele, cumprimentou-o várias vezes e até tentou mostrar-lhe o seu novo mini-computador, sem sucesso. O morcão não ligou nada ao computador. Ganda malandro. O P., por seu turno, estava receoso e comedido, mas, com alguma insistência da minha parte, lá foi cumprimentar o tio Bob e dizer-lhe adeus. A verdade é que o dito até é grandinho e gorducho. Não fala é nada. Interrogo-me como deve ser quente aquele fato. Viva o Bob !!!

domingo, 24 de maio de 2009

Cachorro-quente


Não sei o que vocês pensam, mas para mim cachorro-quente é com tudo, com salsicha, mostarda, milho, batata frita à palha, cebola, fiambre e tudo o mais a que se tem direito. Tudo ao monte, tudo misturado, a escorrer pelas mãos e braços abaixo, numa boca desavergonhadamente suja. E sempre, mas sempre, com aquele pão comprido a condizer. Ou é cachorro ou não é. Nada de fazer a coisa pela metade. A acompanhar, que tal uma coca-cola regular, light ou zero, tanto faz. Acrescente-se, aliás, que não noto diferença entre estes três tipos de coca-cola. Mas, voltemos ao cachorro-quente. Bons são mesmo os que se vendem em roulotes (certamente ainda não visitadas pela ASAE), um pouco por aí, enrolados em mil guardanapos de papel.

Pavões, patos e pombas


A meio do meu fim de semana a quatro. Aproveitando um intervalo, resolvi voltar. Esta treta dos blogs dá saudade. Só para dizer olá. Só para dizer que a malta da metereologia são uns enganadores. Então não é que davam chuva e até trovoada para este fim de semana, e ontem esteve um calor de rachar. Assim até soube melhor. E lá fomos. Aproveitando o sol, fomos (e se calhar ainda vamos hoje) até ao palácio, ver pavões, patos, pombas, passear, brincar, andar nos escorregas e nos baloiços. É tão mais fácil quando está bom tempo. E mais fácil se torna à medida que vão ficando mais velhos. Aventura é quando todos querem fazer xixi, é mesmo uma aventura.
Actualização - Hoje também não esteve mau tempo e lá fomos ao parque da cidade, agora ver cisnes. O cisne é de facto um animal magnífico, lindíssimo.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

História do cinema - desafio


De acordo com a Time, aqui estão as 10 grandes frases da história do cinema:
a. "I'll be back"
b. "Frankly, my dear, I don't give a damn"
c. "The name's Bond. James Bond"
d. "My momma always said, 'Life was like a box of chocolates. You never know what you're gonna get"
e. "Houston, we have a problem"
f. "Here's looking at you, kid"
g. "May the force be with you"
h. "Show me the money"
i. "If you build it, he will come"
j. "I'm going to make him an offer he can't refuse"

Adivinhem, sem cábulas, a que filme pertence cada uma destas frases. Digo-vos que acertei apenas em cinco. 50%. Dá para nota positiva.

História do chá

Há muitas e boas casas onde se bebe chá, de manhã à noite. Por isso, aqui segue a história do chá, após uma breve pesquisa na nossa amiga net:
"A lenda mais conhecida sobre a sua origem remonta desde há 5000 anos, na China, aquando do reinado do Imperador Sheng Nong, um governante justo e competente, amante das artes e da ciência, conhecido como o Curandeiro Divino. O Imperador, preocupado com as epidemias que devastavam o Império do Meio, decretou um edital que exigia que todas as pessoas fervessem a água antes de a consumirem. Certo dia, quando passeava pelos seus jardins, pediu aos seus servidores que lhe fervessem água, enquanto descansava debaixo da sombra de uma árvore. Enquanto esperava que a água arrefece-se, algumas folhas vindas de uns arbustos caíram dentro do seu copo, atribuindo à água uma tonalidade acastanhada. O Imperador decidiu provar, surpreendendo-se com o sabor agradável. A partir deste momento ficou adepto do chá, induzindo o seu gosto ao seu povo..." Fonte: site http://cha.web.simplesnet.pt/

Air Jordan

Uma homenagem ao melhor desportista de todos os tempos. Sem a mais pequena dúvida. E diziam que o homem não sabia voar. Este sabia e de que maneira. Foi um enorme privilégio ter assistido aos jogos deste grande senhor - Michael Jordan 23.

Tempo para o fim-de-semana.


Tempo para o fim-de-semana: chuva, trovoadas e descida da temperatura. Que diabo ! Então logo este fim-de-semana que é o nosso. Que estaremos os quatro juntos, com aqui o papá a comandar. E eu que pensava levá-los ao parque da cidade ou ao palácio, para brincarem no parque infantil, com os pavões, a jogar à bola, a andar (ou melhor, a tentar andar) de bicicleta. Que grande porcaria! Ganda noía ! Não é nada fácil entreter três miúdos durante dois dias, não é mesmo. Para vocês, mães, pode parecer, mas acreditem que não é. Mesmo que eu já esteja habituado. Estou tramado. Os shoppings deste Portugal agradecem, mas eu não.

JC


Citando Jesus Cristo "Pai perdoa-lhes, porque eles não sabem o que fazem". Existirá frase mais marcante e actual que esta ? Para muitas mulheres e homens certamente que não.

Pedra


Já alguma vez se sentiram petrificados ? Parados no tempo e no espaço ? Como que colados ao chão, pregados, imóveis ? Como se fossem um menir gigante, que ninguém consegue mover ? Uma rocha cravada no interior da terra ? Uma caverna húmida e escura, fechada ? Como se os vossos pés estivessem abafados por uma enorme raíz de uma qualquer árvore centenária ? Como se o vosso cérebro dissesse uma coisa e o corpo outra ? Como se os dois corressem em direcções opostas ? Como se quissessem soltar um grito e não saisse um som da vossa boca ? Como se estivessem sedados, apenas com os olhos abertos, bem abertos, a assistir a uma operação de coração aberto, ao vosso coração ? Já alguma vez sentiram a mudez ? Não ? Ainda bem.

Trabalho e mulheres


As mulheres representam hoje 47% da população activa nacional, mas continuam a receber salários que são, em média, 19% menores do que os dos homens, aponta um estudo da CGTP. De acordo com um estudo da CGTP, com base em dados do INE, em 2008 as mulheres tinham uma taxa de actividade de 48 por cento, menos 10 pontos percentuais que a taxa masculina, que foi de 58 por cento. Hoje, mais de 2,4 milhões de mulheres portuguesas trabalham, 78% das quais por conta de outrem. Segundo este estudo, a que a Lusa teve acesso, as mulheres auferem salários 19 por cento abaixo da remuneração média mensal base atribuida aos homens. Dados do Ministério do Trabalho relativos a 2006, confirmam que enquanto a população activa feminina tinha uma remuneração media mensal de 693 euros, os homens ganhavam mais 168 euros, em média. "Esta situação pouco melhorou desde 1995, quando o diferencial entre os dois sexos era de 23 por cento", afirma a CGTP. (Fonte: Jornal de Negócios)

Não compreendo. Não compreendo mesmo. Desde quando faz sentido uma mulher ganhar menos do que um homem, simplesmente porque é mulher. Isto pressumindo que têm qualificações similares, claro está. Sendo assim, não me cabe na cabeça, não faz qualquer sentido, a não ser por razões históricas (emancipação feminina tardia). Mas mesmo isso não serve como desculpa. É uma estupidez. Para trabalho igual, salário igual, aprendi eu em direito do trabalho. Da minha parte posso afiançar que alguns dos profissionais mais competentes que conheci e conheço são mulheres. And so what ?

Gostava de saber a vossa opinião sobre esta matéria. E este estudo cola-se à vossa realidade ? Digam coisas.

Eye of the tiger

Um clássico.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Mundo de criança


Hoje, no mundo imaginário do P. e do M., eu sou o lobo -mau (alguém tinha de o ser, senão o M. ficava triste), a mãe o capuchinho vermelho, o P. a minhoca, o M. a formiga e o J. o tigre. As crianças têm cá uma imaginação.

Crescimento


Dizia-me hoje a S. "Já passaram xxx meses. O J. já anda. O M. já diz os "r" e o P. já se despe sozinho". As crianças crescem mesmo rápido. Não há como esconder. E ainda bem, é bom sinal, como diria a F.

Mar Português - Fernando Pessoa


Tinha de voltar a ser gaja. Grande Fernando Pessoa. A não esquecer:
"Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!

Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele e que espelhou o céu.

Senhor, a noite veio e a vontade é vil.
Tanta foi a tormenta e a vontade!
Restam-nos hoje, no silencio hostil,
O mar universal e a saudade.

Mas a chama, que a vida em nós criou,
Se ainda há vida ainda não é finda.
O frio morto cinzas a ocultou:
A mão do vento pode ergue-la ainda.

Dá o sopro, a aragem - ou a desgraca ou ânsia-,
Com que a chama do esforco se remoca,
E outra vez conquistamos a Distância-
Do mar ou outra, mas que seja nossa!

Tinha de ser


Blog de macho que se preze fala de futebol, de preferências clubísticas, de mulheres. Blog de macho arrota no fim, coça-se, cospe para o chão, manda piropos e assobia. Blog de macho tem orgulho nos seus pêlos do peito, anda de t-shirt caveada, bebe cervejola. Blog de sentimentos é para gays, para gajas. Ultimamente tenho sido muito gaja. Mas agora, por uns instantes, vou ser macho. Muito macho. Por isso, aqui vai. A Ana Malhoa diz que é o fruto proibido para os homens. Fruto ? Ela (e já agora, a Mónica Sofia) não é um mero fruto, ela é mas é uma árvore inteira de fruto. E depois há quem goste mais ou menos de fruta. Eu pessoalmente adoro fruta, daquela com casca e caroço. A propósito, ainda estou por saber o nome do raio de um fruto exôtico que comi na ilha de reunião.

Matrecos


A minha amiga (acho que posso dizer assim) Banita gosta de jogar matrecos. Do que ela me lembrou. Amo de paixão jogar matrecos. É um dos meus jogos de eleição, junto com o basketball. É divertido, cheio de movimento e acção. Tudo isso numa mesa imóvel. Deu-me e ainda dá, certamente, origem a muitas gargalhadas e a bons momentos passados. Muitos matrecos joguei eu na faculdade e no gerês. Continuo a adorar matrecos. Pena ser difícil encontrar uma boa mesa de matrecos.

Cowboys e Índios


O Dr. Paulo Rangel (PR), cabeça de lista do PSD às eleições europeias, é uma lufada de ar fresco na política portuguesa. Uma lufada de um ar um pouco pesado, literalmente pesado, mas de um ar muito fresco. Então não é que num debate com o Gepeto (ver meu post com esse nome) sai-se com a seguinte frase “nem o governo é um cowboy bom nem a oposição é um índio mau”. Se não foi exactamente assim, foi mais grão menos grão. O Dr. PR foi meu professor de direito constitucional, na U.C.P., e já na altura lhe achava piada. Continua a tê-la. Uma pena que se vá ausentar para Bruxelas. Vou sentir-lhe a falta.

Bilhar


A vida podia ser um jogo de bilhar. E no bilhar nem todas as bolas são brancas, nem todas as bolas são iguais, varia o seu número, a sua cor, o local onde se imobilizam. Que monotonia seria se todas as bolas fossem brancas. Existirão sempre cores, imensas cores, bolas e bolas, que rolam de um lado para o outro, que mudam de sítio, que caem no buraco e que se levantam, que se unem, que se empurram umas às outras. Umas rebeldes e outras mais certinhas. Algumas rolam para fora da mesa e fazem imenso barulho ao cair, outras não, simplesmente não arriscam. Há bolas que são o cerne do jogo, como a bola branca e a bola preta, e há outras que têm um papel menor. Mas sem qualquer uma delas o jogo não faz sentido, não é possível, não se pode jogar. Depois há os jogadores, e há-os de todo o tipo, com todo o tipo de braços, força e jeito para a coisa. Sem esquecer os tacos de madeira, da mais diversa madeira, com os mais diversos comprimentos e feitios. E por último, há os voyeurs, personagens que não participam no jogo, que apenas assistem no conforto da sua cadeira, a deliciar-se com a arte, a sorte e o azar dos outros. A vida podia ser um jogo de bilhar, numa qualquer mesa azul, verde ou vermelha. Como podia ser outro qualquer jogo.

Colibri


O colibri é um género de beija - flores que habita a América Central e do Sul. Tem até 14 cm de comprimento. A sua plumagem é à base de verde brilhante. A cauda é larga e arredondada e o bico é rectilíneo. As fémeas distinguem-se pelas manchas violetas de menores dimensões. São aves sedentárias, muito territoriais e agressivos. Os beija-flores são as únicas aves capazes de voar em marcha-ré e de permanecer imóveis no ar. O batimento das asas é muito rápido e as espécies menores podem bater as asas 70 a 80 vezes por segundo. Em contraste, as patas dos beija-flores são pequenas demais para a ave caminhar sobre o solo. Vivem em média 12 anos. Há pessoas que são tal e qual colibris.

Enojar


Há muita coisa que me enoja, que me repugna, que abomino.
Enoja-me a chuva.
Enoja-me a burrice.
Enoja-me a indecisão.
Enoja-me o ranho.
Enoja-me a pobreza.
Enoja-me a coscuvilhice gratuita.
Enoja-me a morte.
Enoja-me a doença.
Enoja-me vomitar.
Enoja-me a tinta das lulas.
Enoja-me a falta de higiene.
Enoja-me a não separação entre o trigo e o joio.
Enoja-me confundir-se a árvore com a floresta.
Enoja-me juízos rápidos e levianos.
Enoja-me alguns homens e algumas mulheres.
Enoja-me o costante lamento.
Enoja-me a falta de lealdade.
Enoja-me a falta de honestidade.
Enoja-me a perda de tempo.
Enoja-me estar muito tempo no mesmo sítio.
Enoja-me a falta de educação.
Enoja-me a falta de princípios.
Mas o que mais me enoja é não ser perfeito.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Ser amado

Como disse num post anterior, adoro ser amado, tenho necessidade de me sentir amado, de me sentir querido, de me sentir humano. Porque sou um incorrigível romântico, um eterno sonhador. Um dom quixote urbano que luta contra moinhos de vento. Nem que os tenha de construir para depois os derrubar. Já não me lembrava que era esse o meu traço, que apenas sei amar dessa forma. Foi e continua a ser assim, seja ela uma princesa ou uma plebeia, uma rainha ou uma dama de companhia, use ela o sapato que usar. Adoro sentir-me especial, adoro que me olhem com um sorriso nos olhos, como se não houvesse amanhã, que me valorizem, que me descubram, que me façam ser melhor. Ser amado tem um sabor mais intenso e durador do que qualquer faizão real. Faz-nos espumar de alegria, transbordar de sentimentos bonitos. Porque também respiramos com o coração, com o nosso ego, com o nosso orgulho. O amor dos outros faz-nos muito, mesmo muito bem. Que hei-de fazer, amo que me acompanhem à porta numa qualquer despedida, que me lembrem o quão importante sou na vida desse alguém, que passem junto a mim e me abracem por dá cá aquela palha. Que, como diz a S, me façam sentir extraordinário.

Perdoar


Perdoar não é fácil, não está ao alcance de todos, não é uma especiaria que se compre no mercado mais próximo, não é descartável. Não é mesmo. Não se perdoa por perdoar, não se perdoa a toda a gente. O verdadeiro perdão vem de dentro, brota de nós, é mais forte que tudo. É como um vómito que não controlamos, que se solta, que vem cá para fora, que nos ultrapassa. E perdoar é bom, dá-nos paz, tranquilidade. Tenho para mim que o perdão só é possível quando se gosta, quando se nutre carinho pelo infractor. Não se pode perdoar quem nos é indiferente, quem nada nos diz. Pode até dizer-se que se perdoa, que não foi nada, que já passou, mas o verdadeiro perdão é diferente, é mais. Perdoar é outra coisa. É não guardar rancor nem ressentimentos, é continuar a gostar, é um não deixar marcas. É apagar da memória. É voltar às origens e continuar a caminhar com a mesma paz de espírito, de mãos dadas. Por muito longe que se esteja. Sabe bem perdoar e ser perdoado, ainda que não dê em nada, ainda que não mude nada. Sabe mesmo bem.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Homem de acção


O Dr. Alberto João Jardim quer impedir o despedimento, este ano, de trabalhadores por parte de empresas que apresentem lucros superior a um determinado valor. A ideia parece boa, pelo menos teoricamente. Discutível, mas socialmente positiva. Do mesmo modo que resolveu fixar administrativamente o valor dos combustíveis na era da constante subida de preços do crude. E isso não foi há muito tempo, embora pareça. O homem é mesmo um action man, só acção. Uns falam, outros agem. Coragem não parece faltar para aquelas bandas. Claro que isto, a aplicar-se, será apenas na Madeira.

Baú


Há pessoas que se dão ao trabalho. Que guardam no baú os pedaços do passado, os testemunhos de contos e amores antigos, porque para elas vale a pena guardar, porque para elas valeu a pena. Para que não se possam olvidar, para que não tenham o descaramento de esquecer. E fazem bem, fazem muito bem. Se nos amaram, se nos lembraram, se nos sentiram é bom não esquecer. Eu pessoalmente não sou feito desse material. Não guardo porque não guardo. Nunca quis ter um baú, não tenho espaço para tal. Não guardei antes e não guardo agora, mas lembro-me do que importa. As palavras imortais sussuradas ao ouvido, essas tenho-as tatuadas na pele. Na minha pele de todos os dias. Recordo-me, com a memória que vive em mim, que não tive mais do que um verdadeiro amor. Que esse amor partiu sem sair do lugar. Esse não esqueço, ainda que se apaguem todas as velas do castelo, ainda que se quebrem todas as janelas e portas, ainda que a tempestade me leve sem pedir licença, ainda que faça neve no deserto do sarah.

Acontecimentos marcantes 2008 (só passaram cinco meses)


Recomenda-se a visita http://static.publico.clix.pt/docs/mundo/2008mundo/.
Não eliminar o som.
Vale mesmo a pena.
Obrigado Alda, pela dica.

Agrafos


Mais uma vez comprei o Jornal I. Gostei quando comprei a primeira vez e continuo a gostar. Por isso vou continuar a comprar, pelo menos ao sábado até completar os 50 temas sobre os Portugueses. Mas há uma coisa, aparentemente insignificante, que gosto mesmo muito neste jornal. E essa coisa nada tem a ver com o director ou o sub-director, o jornalista ou o fotográfo, mas antes com os agrafos que lhe dão corpo e resistência. Esses agrafos são o bastante para o papel ganhar outra nobreza, outro valor, outra consistência. Parece que fica com outra cara, mais limpa, mais actual. Pega-se nele e ele fica lá, direitinho, escorreito, firme e irto. Folheamos uma e outra vez e nada muda. Impecável. Até dá gosto. É outra limpeza. Abaixo aqueles jornais enormes (estilo antigo JN ou o antigo Expresso) cujas folhas caiam vezes sem conta, desapareciam com uma rajada de vento, que se enrolavam em nós. Claro que a qualidade do papel ajuda à festa. Sei também que não é o único com essa característica, claro que não é, mas isso para aqui não interessa.

Rod Stweart - Sailling

Este senhor tem músicas excelentes. Fica uma delas.

Joaninha voa voa

Joaninha voa voa
Que o teu pai foi a Lisboa
Com um saco de dinheiro
P’ra pagar ao sapateiro

Joainha voa voa
Que o teu pai foi a Lisboa
Com um saco de farinha
Para ti, ó joaninha

Amália Hoje - A Gaivota

Magnífica adaptação. E que voz, que linda voz.

Separação


Dizem que se paga um preço alto, quando se tem filhos. Dizem que o sentimento de culpa nunca desaparece. Fica lá até morrer. Dizem que nunca mais se vive a vida por inteiro, que se fica dividido, com um pé no meio do caminho. Dizem aqueles que sabem, que já passaram por isso, que contam a sua história. Eu sei que sim, que é assim, pois o preço já me começou a ser cobrado, já o estou a pagar. A culpa, essa não deixa dormir, persegue-nos de dia e de noite, como uma sombra. Já a vida, vive-se a meias entre o norte e o sul, com o ouvido num lado e os olhos no outro. Uma espécie de ponte. Tudo isto é verdade, é mesmo. E a história agiganta-se quando os actores principais são de tenra idade.

A porta abriu-se


Hoje levei-os à escola. Mas primeiro a porta abriu-se e eles (o P. e o M.) sairam lá de dentro, a chamar "Pai", com um sorriso nos lábios, com os braços estendidos para me abraçar. Os dois ao mesmo tempo, na minha direcção. Foi muito bom, muito forte. Tanto sentimento ! Estavamos todos cheios de saudades, porque nos amamos mesmo. O J. não tem a mesma ligação, não pode ter, pela idade, pela falta de contacto desde que nasceu. Dei-lhe um beijinho e peguei-o ao colo. Riu-se timidamente.

Algumas mulheres bonitas