Um pedaçinho do nosso Portugal

Ronaldo já marca e os portugueses sorriem. O PS está em vias de ganhar as legislativas e a M. Ferreira Leite de deixar de ser líder do PSD. Os Gatos Fedorentos regressaram em grande. O TGV não anda nem desata. Cavaco mantem-se em silêncio, o que irrita solenemente Pacheco Pereira. O Benfica continua em grande, de goleada em goleada. O desemprego não pára de crescer, podendo chegar aos 625 mil desempregados. Belmiro de Azevedo vai lutando contra tudo e contra todos. Américo Amorim vai facturando na Galp. A TAP não pára de se afundar, graças a mais uma greve dificilmente digerível. O Expresso continua a ser um grande jornal. O jornal I inovou e continua a inovar. A emigração não pára. Somos um país cada vez mais de cépticos e de velhos do restelo. A agricultura (a pesca já quase não existe) vai desaparecendo a olhos vistos. Asfixia democrática na Madeira ? Era o que faltava. Mário Soares e o seu filho João Soares afinal ainda estão vivos e falam. O PS pode afinal chegar à maioria absoluta (só me apetece perguntar se afinal não aprendemos nada nestes últimos 4 anos). A economia está moribunda e assim continuará. Morreu o primeiro doente em Portugal de Gripe A, mas que afinal não morreu de Gripe A. Carlos Queiroz é como a ilha que comprou, ou seja, está rodeado de água por todo o lado. A Carolina Patrocinio ganhou juízo e deixou de abrir a boca (o PS agradece). A Paula Rego continua a ter um aspecto de uma indigente, pinte lá ela o que pintar. Joe Berardo anda muito calado (isto de perder dinheiro na bolsa às pazadas tira o pio a qualquer um). O sigilo bancário é uma ilusão. Chegou o Outono com temperaturas a rondar os 30 graus. O Paulo Portas está em todo o lado. A Joana Amaral Dias, do BE, tem um aspecto fresco e recomenda-se. Os portugueses renderam-se às redes sociais e à internet em banda larga. Carecemos urgentemente da décima auto-estrada a unir o Porto a Lisboa e quiça da quinta entre Lisboa e Faro. Aqui ficou um pedaçinho do nosso Portugal. Aí se ao menos o Obama de há uns meses (quando foi eleito, porque agora já parece ter passado do prazo) fosse português!