Pé ante pé, chegou o Outono. Chegou com o casaco pelos ombros e os cabelos ao vento. Chegou com folhas de mil amarelos pela mão, com a vontade de quem regressa, de quem teve saudades, de quem esteve exilado contra sua vontade. Olhou em redor e deitou-se. Deitou-se naquele chão feito de terra castanha e de pedaços de árvore caídos. Fê-lo de mansinho, a cantarolar as melodias de um pré-inverno. Chegou para ficar os meses que são dele, que lhe pertencem. Pois que fique porque é bemvindo, pois que pernoite aos nossos pés, porquanto já lhe sentia a falta.
O meu irmão Nikita não voltará a Kharkiv.
Há 4 semanas
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