segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Livros

Sempre gostei de escrever. Já ler, ler livros, nem sempre foi assim. Para lamento meu. Não tinha paciência. Nem em momentos mais "parados" destes últimos anos. Estou agora a tentar mudar isso, porque acredito que ler livros nos dá visão,  nos torna mais ricos e conhecedores. E sei que estou certo. Assim sendo, no último mês já li dois livros - O clube secreto dos poderosos (recomendo) e a Arte da Guerra. Agora estou a ler o livro de Mr. Wonderful ( na foto).  Acredito que agora que estou a ser mais criterioso na escolha dos livros - a ir menos nestas coisas de livros da moda - o meu desejo vai ter sucesso. E é tão bom folhear um livro!

domingo, 22 de fevereiro de 2015

O que nos ensina a morte

Ontem na missa de realização de um funeral dizia o Padre: "A morte não tem boca, mas ensina-nos muito. Ensina-nos que não temos o tempo todo no mundo terreno. Ensina-nos que por isso mesmo devemos ser felizes na nossa curta passagem enquanto somos matéria". Nada de novo, eu sei.  Mas o óbvio não deixa de se revestir de sapiência e as palavras simples não perdem o seu valor simplesmente por não serem adornadas. A morte de facto ensina-nos muito. E quem quer aprender, aprende. 

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Tempo para tudo


Acredito que existe um tempo para tudo na vida. Um tempo para crescer, sorrir, saltar e ser feliz. Um tempo para carpir, deixar cair as lágrimas, pensar e seguir em frente. Em frente. Em busca de uma nova felicidade (não há felicidades iguais). Não que o passado deva ser olvidado, nada disso. Mas passado é isso mesmo. Está lá atrás, já era, foi. O presente e o futuro, isso é o que nos aguarda. As regras são mesmo assim. E a vida é tão, mas tão curta para nos perdermos. Podemos nos perder. Temos esse direito, mas não pode ser por muito tempo. A vida não é longa o suficiente para nos perdermos eternamente. Durássemos uma eternidade e uma eternidade teríamos para parar num canto qualquer, de costas viradas para o mundo. Mas não é assim. Não é de todo assim. Muito se passou entretanto em quatro anos da minha vida. Quatros anos é uma fila imensa de dias. Os meus filhos cresceram - demasiado para o meu gosto - e eu cresci também. Cresci em todas as direcções e em todos os sentidos. Os factos da vida fizeram-me crescer, crescer de forma diferente, muitas vezes até de maneira disforme. Não sei se cresci melhor - quero acreditar que sim - ou pior. Viajei o quanto baste (face às circunstâncias), se bem que viagens nunca são demais. Andei entre Porto e Lisboa, entre o passado e o futuro. Li os livros que tive de ler. Chorei o que tive de chorar. Houve alturas em que tentei agarrar o passado e o futuro com os longos braços que possuo. Só que estes não são longos o suficiente. Nenhuns braços são assim tão compridos. A realidade dos factos fez-me perceber como as coisas são e não como nós gostaríamos que fossem. O caminho é só um. Não há dois. Ao ser dois seria a mesma coisa que nenhum. É claro como água que o caminho faz-se caminhando, que os dias tratam de encontrar a cura. Até que cheguei aqui. Finalmente mais tranquilo, mais em paz com o mundo e comigo mesmo - é deveras crucial encontrar a paz interior. Que seja um novo recomeço agora. Todos temos direito a um novo recomeço. 

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

O tempo passa a correr

Foi há quatro anos que escrevi pela última vez neste meu blog. Quatro anos em que tanta coisa mudou na minha vida. Passou rápido, passou a correr ou talvez não. Tempos de mudança. De três passaram a quatro os meus filhos. Três principes e agora uma princesa. A relação existente há data, consolidou-se.  Mudei de residência. Aliás,  parece que vivi umas quantas vidas nestes últimos seis anos de separação da minha primeira mulher. O tempo voou e  com ele voou um pouco de mim. Mudei, mudamos todos. Seja em seis, quatro ou um ano.  Seja em que espaço temporal for, mudamos sempre.  Que seja para melhor. De todo o modo, sabe bem voltar e escrever estas parcas palavras.