O corpo humano devia ser uma máquina perfeita, daquelas que só precisa de ir à revisão de vez em quando, e mais nada. Mudar o óleo, meter gasolina, fazer umas afinações e pouco mais. Uma espécie de Austin Martin. Mas não é e é uma pena que não seja. É algo muito mais complexo, demais até, sobretudo para os leigos que tentam perceber algo da matéria. Por isso, admiro cada vez mais os médicos (os bons médicos, claro está) e a medicina. Alegra-me constatar os sucessivos avanços da medicina. Dá-me mais tranquilidade e esperança no futuro. A profissão de médico é provavelmente a mais importante do mundo. Porque lida com uma máquina muito complexa, porque cada ser humano é diferente, porque nem sempre o que parece é, porque a nossa vida depende deles. Porque mais tarde ou mais cedo, todos precisamos deles. São os nossos mecânicos. Não que as outras profissões não sejam importantes, porque são, mas lidar com a vida é algo mais além. E, acreditem, damos ainda mais valor a esses profissionais quando detectamos algo de errado no nosso corpo. Por isso, meus amigos, vivam e celebrem a vida. Claro que todos passamos por períodos menos bons, mas lembrem-se, estamos aqui apenas de passagem.
O meu irmão Nikita não voltará a Kharkiv.
Há 3 semanas
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