Ontem estava eu no youtube a ver alguns videos de músicas, até que cheguei a alguns videos do Michael Jackson. Não sei porquê, mas lembrei-me dele. Vi então este video, uma das suas últimas aparições, a promover a nova tourné (50 concertos só em Londres). Achei que estava branco como a cal, que parecia um ET, uma espécie de um OTNI (objecto terrestre não identificado). Mal sabia eu que passado umas horas era anunciada a sua morte. Fiquei chocado, tal como fiquei com a morte de Ayrton de Senna. Mas as estrelas também caem, também perdem o brilho. E esta era uma estrela muito especial, controversa, com uma vida especial, com uma forma única de ver e viver a vida. Uma estrela que nunca aceitou a sua cor, as suas origens. Dizem que ajudou à aceitação social dos negros, antes de Obama, antes de Oprah. Seja como for, marcou uma era, com músicas e videos incríveis, sem falar nos escândalos em que participou. Seja como for, negro ou branco, o homem era único. Ninguém jamais esquecerá os seus passos de dança, as suas excentricidades, o menino grande que era. Mas a verdade é que no fim, somos todos iguais, somos todos humanos, seja aqui, seja na terra do nunca. E assim morreu o Rei da música pop. Long live the king.
O meu irmão Nikita não voltará a Kharkiv.
Há 3 semanas
Sem comentários:
Enviar um comentário