Antes demais quero dizer que nada tenho contra os povos diferentes do nosso, absolutamente nada. Pelo contrário. Mas, assim como vislumbro os nossos defeitos, faço o mesmo com os demais povos. E os tunísinos são de facto uma valente peça de museu. Primeiro, são completamente ocos de boas maneiras e delicadeza, depois só funcionam à base de gorjetas e por fim são interesseiros até dizer chega. Para eles a simpatia vem sempre associada a um qualquer interesse (lá não há definitivamente almoços grátis) e isso diz tudo da sua maneira de ser, pelo menos em relação aos turistas. Só não enganam senão poderem. Desde o recepcionista, passando pelo bagageiro, pelo comerciante, pelo homem das toalhas, pelo empregado de limpeza, a acabar no barman e no empregado do restaurante. Há uma total falta de respeito pelo turista. Não há pachorra. Isto pelo menos pela pequena amostra que tive nas duas (é certo, cometi o pecado de voltar, mas o preço foi decisivo) últimas férias na tunísia. O que me leva a pensar que cada vez gosto mais de nós, portugueses, da nossa simpatia, da nossa maneira de ser. Somos um povo fantástico e sobretudo naturalmente bom, genuinamente simpáticos e hospitaleiros. Viva Portugal e viva os Portugueses. Quanto à Tunísia, o que os safa é o bom tempo, a proximidade à Europa e a boa relação qualidade/preço, porque com cidadãos assim não vão longe, ai não vão não. Nota 1 (de 0 a 5) para eles.
O meu irmão Nikita não voltará a Kharkiv.
Há 4 semanas
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