Adorava ter idade para responder a esta pergunta. Mas já não tenho mais, pelo que a mesma carece de sentido. Seja como for acabei por não ser nada, mesmo nada, daquilo que tinha imaginado. À data de hoje -porque tudo mudou e os sonhos são outros - o que gostava mesmo de ter sido era um homem modelo, um bom chefe de família, um super-pai com braços e coração do tamanho do universo. Sonhos pequenos os meus, dizem vocês. E dizem com toda a razão. Mas nem sempre as coisas mais simples são coisas menores. Gostava mesmo de ter sido !!
quinta-feira, 11 de março de 2010
Ando desactualizado, pois ando.
Os gauleses tinham era razão
quarta-feira, 10 de março de 2010
Parabéns barriga

Como poderia me esquecer ? Não podia e nem me esqueço. Para ti, parabéns. Pelo aniversário, por ti, pelo teu percurso como ser humano, pelo que de bonito transportas em ti, no teu simples respirar. És de facto a pessoa mais valiosa que conheço. És a tal. A escolhida (como no filme "Golden Child"). Tu és um sinal + em tudo o que fazes. Assim sendo, só poderia desejar que a vida te mostre, na maioria das vezes (porque pedir mais é ilusão), o seu lado mais bonito. Porque mereces, mereces mesmo. Porque sem ti a vida daqueles que te rodeiam seria infinitamente mais pobre, menos vida. Pelo menos a minha seria. Para ti, minha rainha.
P.S. - A brilhante autora do blog http://www.barrigacheiadefelicidade.blogspot.com/ faz hoje anos.
terça-feira, 9 de março de 2010
Pessoas boas

As pessoas genuinamente boas são aquelas que, no meu modesto entendimento, não desejam o mal (estamos a falar do mal com letras maiúsculas) mesmo àqueles que, consciente ou inconscientemente, lhe provocaram algum tipo de dor física ou de qq outra espécie. Essas são para mim as pessoas verdadeiramente boas. Aquelas que valem a pena. Confesso que conheço poucas pessoas assim. Mas ainda assim tenho a felicidade de conhecer algumas. Uma delas, e sem qq falsa modestia, reside em mim. Esta é uma descoberta recente, muito recente aliás. Mas não é por isso que deixa de ser verdade, pelo menos a minha verdade. E digo-vos que me sinto bem comigo próprio por ser feito deste barro tão nobre. Isto, independentemente de o mundo estar cada vez mais saturado de canalhas, de pessoas sem valores, de vermes que não dignificam o ser humano. A essas personagens menores limito-me a ignorá-las e a virar-lhes as costas. Como se não existissem. Porque essas, essas são uma perda de tempo. Simplesmente isso. Tão natural como a água que teimosamente corre no rio.
terça-feira, 2 de março de 2010
Alberto João Jardim e José Sócrates
Pergunta marcante
Fantasmas

Acredito convictamente que todos nós temos os nossos fantasmas, os nossos medos. Uns maiores que outros. Uns cobertos de vestes negras e outros ainda de mantos brancos. Acredito nos fantasmas que vamos criando pela vida fora. Os quais apenas existem porque nós o demos á luz, porque lhes oferecemos a outra face, porque não os expulsamos no devido tempo, no nosso tempo. Seja como for, eu transporto em mim alguns fantasmas. Mas entre hoje e amanhã vou abater um deles. Um gigante de braços enormes que tomba de pé. Forte como um touro, lindo como um arco-íris. Majestoso, imponente, quiça secular. Tenho pena pois é objectivamente um guarda-costas, e acompanha-me há uns anos. Não deixa, todavia, de ser um fantasma. Daqueles que está sempre lá, que nunca me deixa em sossego, que zumbe nos meus ouvidos, que se faz ouvir e sentir. Daqueles que não é possível ignorar. Lamento, amigo, lamento muito. Muito, mesmo. Mas tinhas mesmo de partir. Que repouses em paz, no olimpo dos grandes deuses.
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